O Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH) está em Encontro Nacional desde a manhã deste sábado (19), na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), discutindo a radicalização da luta por direitos humanos e buscando alternativas da radicalização na prática. Da discussão desta temática geral fizeram parte da mesa Daniel Rech, da MISEREOR; Edna Calabrez, da Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB) e Rosiana Queiroz, da coordenação nacional do MNDH.
Daniel Rech analisou criticamente os processos institucionais no Brasil. Para ele, a idéia de que o poder pertence ao povo já desapareceu há muito tempo. O poder não é e não pertence ao povo. É um engodo o discurso do poder do povo, visto que o Estado se acha povo e o povo fica à mercê das discussões e das políticas do Estado. Analisou que a criação constitucional dos conselhos, independente da instância, não foram avanços. Foi um passo intermediário, um salto, mas não avanço. Os conselhos além de estarem sem poder, foram absolvidos pelo Estado subordinando-os ao Estado. Diante da forma como o Estado está organizado e age, Rech defende ser necessário organizar o poder popular. Este poder poderá fazer a diferença. Defendeu que Direitos Humanos não é filantropia e concluiu que Direitos Humanos é debate e direito político.
Edna Calabrez apresentou uma análise e discussão sobre os processos organizativos do movimento social no Brasil, contribuindo com a discussão da participação das mulheres como atores sociais em avanço diante de uma sociedade ainda machista.
Rosiana Queiroz discutiu o papel dos Direitos Humanos diante de um Estado que ao mesmo tempo parece popular, ainda está distante do povo. Analisou que ao mesmo tempo em que parte do “nós” foi e encontra-se no governo, a outra parte do “nós” que está fora do governo não deve deixar que a parte no governo se distancie da parte de fora e que o “nós” de fora deve pressionar o governo para que façam alguma coisa de concreto no campo dos Direitos Humanos. Defendeu a coordenadora nacional que devemos radicalizar a luta pelos Direitos Humanos e a radicalização não acontecerá sem o envolvimento, união e participação do conjunto dos movimentos sociais, mesmo com as diferenças pontuais existentes entre eles.
Daniel Rech analisou criticamente os processos institucionais no Brasil. Para ele, a idéia de que o poder pertence ao povo já desapareceu há muito tempo. O poder não é e não pertence ao povo. É um engodo o discurso do poder do povo, visto que o Estado se acha povo e o povo fica à mercê das discussões e das políticas do Estado. Analisou que a criação constitucional dos conselhos, independente da instância, não foram avanços. Foi um passo intermediário, um salto, mas não avanço. Os conselhos além de estarem sem poder, foram absolvidos pelo Estado subordinando-os ao Estado. Diante da forma como o Estado está organizado e age, Rech defende ser necessário organizar o poder popular. Este poder poderá fazer a diferença. Defendeu que Direitos Humanos não é filantropia e concluiu que Direitos Humanos é debate e direito político.
Edna Calabrez apresentou uma análise e discussão sobre os processos organizativos do movimento social no Brasil, contribuindo com a discussão da participação das mulheres como atores sociais em avanço diante de uma sociedade ainda machista.
Rosiana Queiroz discutiu o papel dos Direitos Humanos diante de um Estado que ao mesmo tempo parece popular, ainda está distante do povo. Analisou que ao mesmo tempo em que parte do “nós” foi e encontra-se no governo, a outra parte do “nós” que está fora do governo não deve deixar que a parte no governo se distancie da parte de fora e que o “nós” de fora deve pressionar o governo para que façam alguma coisa de concreto no campo dos Direitos Humanos. Defendeu a coordenadora nacional que devemos radicalizar a luta pelos Direitos Humanos e a radicalização não acontecerá sem o envolvimento, união e participação do conjunto dos movimentos sociais, mesmo com as diferenças pontuais existentes entre eles.
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