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21.10.07

Avaliação da VII Conferência

A VII Conferência Estadual de Direitos Humanos, realizada dias 19 e 20 de outubro, em Curitiba, tiveram a participação de aproximadamente 200 pessoas e 100 entidades sociais. Após muitas discussões em grupos, uma única chapa de inscrição contemplou os mais diferentes movimentos e instituições da sociedade civil. No final da Conferência 16 pessoas, representando diferentes segmentos sociais e entidades foram apresentadas e eleitas por aclamação para um mandato de dois: 2008-2009.
06 (seis) conselheiros eleitos tiveram seus nomes assinados pelo MNDH: Clóvis Pereira (ADEVILON-Londrina), entidade filiada ao MNDH; Belony (CDH-Pato Branco), entidade filiada ao MNDH; Natalício (CDH-Apucarana), filiada ao MNDH; além de entidades próximas: Wanderlei (Pastoral Carcerária e CNBB-Londrina); Ismael Alves (APMI-Sarandi) e Elza Mariucci (Projeto Social Santa Cruz-Maringá).
O número de entidades no COPED filiadas ou próximas do MNDH poderá aumentar visto que algumas delas devem se filiar ao Movimento até o final de 2007.
Destacamos que no COPED o conselheiro eleito perde a representatividade ao deixar a instituição representada. Sucessos aos conselheiros eleitos. O Movimento Nacional de Direitos Humanos acompanhará os trabalhos do COPED.
REPÚDIO: Horas antes do início da Conferência – tarde de sexta-feira – o transporte dos participantes das regiões de Maringá, Londrina, Foz do Iguaçu, Apucarana e Pato Branco e o almoço não estavam garantidos. O transporte foi resolvido em tempo, mas o restaurante para a refeição dos delegados e participantes não. Como a CODIC não comunicou os responsáveis nas diferentes regiões do Estado, a maioria dos representantes das entidades da sociedade civil nas regiões viajaram sem dinheiro.
O conselheiro do MNDH no Paraná, Elias Canuto Brandão e a coordenadora nacional do MNDH, Rosiana Queiroz (que estava no Paraná por ocasião da Audiência Pública realizada dois dias antes), vendo a situação, pesquisaram um restaurante e garantiram pelo MNDH-PR e Nacional a refeição para os participantes das regiões acima citadas.
Na abertura do evento, o conselheiro nacional disse que o Estado como principal violador dos Direitos Humanos começava mal a Conferência Estadual, violando o direito à alimentação dos delegados, por irresponsabilidade do Estado por meio da SEJU/CODIC, na organização e planejamento do evento.
O MNDH-PR não está tratando de esmola ou assistencialismo aos movimentos sociais por parte do Estado, que somos contra. Mas o evento foi realizado para discussão e avaliação de políticas públicas em Direitos Humanos, ou seja, discussão de orientações do que o Estado deve fazer para garantir a implementação e o respeito aos direitos humanos universais e indivisíveis, civis, sociais, políticos, econômicos, ambientais e culturais e, seus organizadores não foram capazes de viabilizá-los a tempo (meses/anos).

2 comentários:

Almir Escatambulo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Almir Escatambulo disse...

Caros amigos do MNDH do Paraná, venho até vocês para dizer que nós da ADEVILON,nós solidarizamos com o repudio feito pelo nobre conselheiro Elias Brandão. Salientamos porem que é necessario uma maior cbrança de respeito por parte de todos os conselheiros do COPED em relação a varios pontos da organização das conferencias. Exemplo: melhor agilidade em avisar os participantes com relação as despesas da mesma, para que nós representantes das entidades filiadas no preparemos parao evento. segundo acessibilidade para os materiais da conferencia em tamanho ampliado para as pessoas com deficiencia visual, e local com mais acessibilidade aos cadeirantes e pessoas com deficiencia fisica (muletantes). cobramos aqui o conselheiro Clovis Pereira que era orgamizador da confrencia e por algum motivo não intercedeu nesse detalhe. e como conselheiro a partir da proxima gestão se atente para isso. Umo outro ponto que é importante enfatizar aos cordenadores do interior diga-se ai(londrina, Maringa etc). que sejam mais rigorosos no recrutamento dos participantes e das entidades que iram para a conferencia tendo em vista que, na cidade de londrina um representante de uma entidade não particpou da conferencia, mais foi o evento para fins politicos, desvirtuando da proposta aqui estabelecida. pedimos encarecidamente que os cordenadores tambem se atente a este detalhe. Um ultimo ponto seria a questão do onibus: pedimos gentilmente a secretaria da justiça que ao nos dar onibus para a conferencia pense ¨humanamente¨ na hora de escolher o meio de transporte. pois os onibus ( caso de londrina) era extremamente desconfortavel, e como a viajem foi a noite isto atrapalhou fisicamente a alguns particpante acompanharem a conferencia dvido ao cansaço da viajem e por não conseguir se acomodar. Sabemos que um onibus convencional tem um custo muito grande, contudo precisamos pensar na parte fisica e emocional dos participantes.

Almir Escatambulo
ADEVILON -LONDRINA

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